sexta-feira, outubro 18, 2024
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Juiz de Direito converte prisão em flagrante em preventiva de indígenas acusados de homicídio em Prado

Esta semana, a Aldeia Corumbauzinho, no município de Prado, foi palco de um crime brutal, que chocou a comuniade indígena. Lucimar Rocha da Silva, de 40 anos, morreu em um incêndio em sua casa após uma discussão com sua companheira, Miscilene Dajuda Conceição, de 44 anos. Lucimar não conseguiu sair a tempo e morreu carbonizado. Em represália, familiares espancaram Miscilene até a morte.

Os quatro acusados, identificados como Reinaldo Rocha da Silva, Ivail da Conceição Braz, Eriedson Braz da Conceição e Matarir da Conceição Braz, foram presos pela Polícia Civil do Prado. Durante a audiência de custódia, o Juiz de Direito, Dr. Gustavo Vargas Quinamo, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. O delegado Willian está reunindo mais provas para encaminhar os acusados à justiça.

O caso é grave e envolve violência doméstica e familiar. Em defesa, a advogada Maylane Nascimento informou que os acusados são de outra aldeia (Águas Belas) e foram à Curumbauzinho após um incêndio na casa de um parente. Ao chegarem, presenciaram a família da vítima acusando a esposa de ter iniciado o fogo. Uma multidão revoltou-se contra a mulher e a matou, isentando os quatro índios da ação.

Os acusados seguirão para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, onde aguardarão os próximos passos da Justiça. A defesa poderá solicitar em segunda instância, o relaxamento da prisão dos mesmos, para que eles possam responder em liberdade até o Júri Popular. O caso segue em andamento.

Por: Lenio Cidreira/Lberdadenews

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