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'Maior dificuldade é a financeira', desabafa piloto baiano de kart Diego Freitas

Por PRADO AGORA em 04/08/2022 às 00:30:16

Depois do seu último campeonato em 2018, o piloto baiano Diego Freitas, parou de participar das competições de kart, passando a ter o foco na sua escolinha e na sua equipe. A paixão pelas disputas continuou, mas ele confessa que já teve que deixá-las a falta de orçamento.

"A maior dificuldade que se encontra no kart é a financeira. Cada momento, cada ano era uma luta, para fazer um orçamento e conseguir patrocínio. Já houve campeonatos que tive que parar no meio porque não havia orçamento completo", desabafa.

Para Freitas, logo de início o kart era apenas um hobby, mas depois de criar seu próprio veículo e montar seu negócio, a Escolinha Brasileira de Kart, passou a ser trabalho, o próprio sustento do piloto.

"Hoje o kart é mais que esporte para mim. Eu passei por todas as fases do automobilismo comecei por kart, depois Fórmula em seguida Turismo, mas o kart sempre esteve na minha vida como esporte. Até que uns anos atrás eu montei um kart como negócio, e logo depois montei minha equipe. Hoje, além de um esporte que participo, é também minha forma de trabalho, um meio para sobreviver, e é uma coisa que gosto", expõe.

Durante a pandemia, o piloto contou que o automobilismo parou. Com o kartódromo e praças fechadas não havia treinamento. Então foi um momento para utilizar as limitações e espaços que tinham para treinar e desenvolver-se na modalidade por meio virtual.

"Na quarentena eu estava parado, só fazia cuidar da minha equipe, não estava mais correndo, apenas um treinamento. A gente não tinha como praticar o esporte. Automobilismo mesmo só me mantive no virtual. Havia uma modalidade na internet chamada de automobilismo virtual, e com a pandemia isso cresceu. Continuei fazendo, como um hobby meu, participei de campeonatos virtuais pelo Brasil e o mundo, como os da Porsche e o iStock Car [...] Mas os campeonatos e competições ficaram parados durante a pandemia, e só realmente com a flexibilização das medidas protetivas que voltamos, até voltarmos a treinar no kartódromo ", comentou.

Sua história na Stock Car iniciou-se em 2008, depois de ter participado de outras modalidades recebeu um convite de uma equipe para participar da Stock light, categoria de acesso da Stock Car. Após correr por durante dois anos com objetivo de chegar na Stock Car, houve um momento que uma oportunidade acabou levando ele a se tornar o primeiro piloto baiano na categoria.

"A presidente de automobilismo na Bahia me chamou para desenhar o circuito da Stock Car, depois de fazer as sugestões e ser aprovado, na primeira edição da Stock Car aqui na Bahia eu corri de Stock Junior já que não tinha patrocínio. No ano seguinte 2010 e 2011 participei da equipe principal, me tornando o primeiro baiano a participar da Stock Car em duas corridas, em 'casa'", relembra.

Freitas conta que não sabe exatamente quando começou a paixão por esportes automobilísticos, porém acredita que isso ocorreu devido a influência do seu pai, quando assistia as competições de F1 e acabava por acompanhá-lo.

"Eu acompanhava F1 com meu pai quando era pequeno, e com 8 anos de idade a gente passou pelo antigo cartório, próximo ao Stiep, aqui em Salvador. A gente assistiu uma corrida de kart e foi anunciado sobre uma escolinha. Eu pedi para ele me colocar. Com muito esforço ele conseguiu e a partir daí comecei a participar de corridas. Então talvez tenha sido ali que começou essa paixão pelo automobilismo que segue minha vida o tempo inteiro", revela.

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