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Bruninho pede Brasil com espírito mais agressivo no Pré-Olímpico de vôlei masculino

O Brasil inicia a luta pela vaga no vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a partir deste sábado (30) até o outro domingo (8).

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O Brasil inicia a luta pela vaga no vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a partir deste sábado (30) até o outro domingo (8). A seleção brasileira estreia no Pré-Olímpico contra o Catar, a partir das 10h, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Porém, a equipe não vive bom momento após amargar eliminação nas quartas de final na Liga das Nações e da perda do título do Sul-Americano para a Argentina, em casa. O levantador Bruninho disse que o time precisa entrar em quadra com espírito mais agressivo.

"A gente conversou muito na volta e tentamos mudar o espírito no trabalho. Tentamos recuperar a confiança. A gente fez bons jogos na Liga das Nações. Pegamos uma Polônia lá, foi difícil de jogar. E tivemos um dia muito ruim contra a Argentina. Tenho certeza que esse time vai se entregar como se fosse uma final em cada jogo desse Pré-Olímpico", afirmou o capitão.

O Pré-Olímpico vai distribuir duas vagas para os Jogos de Paris. O principal rival do Brasil é a campeã mundial Itália. Porém, existem outras equipes competitivas como Cuba, Alemanha e Irã. Enquanto Catar, República Tcheca e Ucrânia correm por fora.

"É praticamente a nossa Olímpiada. A Olimpíada são oito jogos. Agora, a gente tem sete jogos em dez dias. A gente tem que encarar cada partida como uma final. Esse é nosso lema. A gente sabe que vão ter muitas dificuldades. A gente está focado nisso. Entrar com espírito agressivo e confiança. Resgatar aquela energia da Olimpíada do Rio", analisou.

Bruninho é figurinha constante nas convocações da seleção brasileira desde 2006, quando foi chamado aos 19 anos pela primeira vez e nesse período disputou quatro Olimpíadas. Ele está perto de igualar um recorde de lendas da modalidade. No Brasil, apenas Fofão e Maurício estiveram em cinco edições. Caso, a seleção carimbe o passaporte para a capital francesa, ele praticamente colocará seu nome nesse patamar.

"Sei que ainda falta mais de um ano. No esporte, tem que pensar muito no presente. Fico muito feliz de poder continuar em alto nível, jogando no campeonato italiano, que é um dos melhores do mundo, continuar tendo consistência. Tenho meus momentos de uma fase não tão boa. Isso faz parte da vida de um atleta. Poder disputar uma quinta olimpíada é algo que eu nunca sonhei na minha vida. Sei que o Maurício jogou cinco Olimpíadas. A Fofão, acredito que tenha jogado cinco Olimpíadas também. Entrar nesse grupo aí, seria uma honra. São dois dos maiores levantadores da história do esporte. Me juntar a eles seria uma honra muito grande", disse.

Fofão conquistou três medalhas olímpicas com a seleção feminina, sendo dois bronzes em Atlanta-1996 e Sydney-2000 e um ouro em Pequim-2008. Enquanto Maurício tem dois ouros em Barcelona-1992 e Atenas-2004. Já Bruninho tem quatro, sendo duas pratas em 2008 e Londres-2012, e um ouro na Rio-2016. Porém, em Tóquio-2020 ele saiu de mãos vazias.

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