Ìdolo da torcida, o ex-jogador Zé Carlos não escondeu a felicidade com a homenagem do Bahia aos campeões brasileiros de 1988 na exposição Esquadrão Eterno, no Museu do Bahia. Em entrevista ao Bahia Notícias na noite desta quinta-feira (29), ele celebrou a lembrança e destacou o fato de ser um jogador que saiu da base do Tricolor. "A emoção é ímpar, por ser torcedor do clube e ter o DNA do Bahia. Vim da base, da arquibancada e ser campeão brasileiro pelo clube que você torce é diferente. A gente poderia falar de qualquer clube do Brasil, jamais seria igual para mim. Sou privilegiado de Deus me presentear com uma coisa dessa. Entrar para história do meu clube me emociona muito. Quando você tem a oportunidade de fazer no campo, fiz com todo coração. É uma pena que os jogadores de 59 não viveram um momento como esse. É o meu clube do coração", disse. Esperançoso em relação ao futuro, Zé Carlos disse que acredita que conquistas parecidas podem chegar para o Bahia nos próximos anos. "Expectativa é grande, até porque depois de 88, o Bahia parou no tempo. Quando pedi a fazer o jogo entre Bahia e Internacional, o Inter não veio porque perdeu o campeonato. Depois eles ganharam a tríplice coroa e ficaram organizados. Disse a eles que queria o Bahia assim. A gente vê uma possibilidade muito grande, não por conta do dinheiro, mas isso ajuda a nos projetar, fazer novos jogadores com a identidade do clube para almejar outras estrelas. Não vai demorar, não", projetou. A exposição ficará montada no museu até o final de junho e estará aberta para o torcedor tricolor, seguindo o funcionamento convencional do museu.
