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John Textor, dono do Botafogo, é denunciado após não apresentar provas de manipulação ao STJD

Fazendo novas alegações sobre casos de manipulação de resultados, o presidente do Botafogo, John Textor, foi denunciado nesta quarta-feira (3) ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após não comprovar sobre as informações que diz ter a respeito da manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Por PRADO AGORA em 03/04/2024 às 15:10:25

Fazendo novas alegações sobre casos de manipulação de resultados, o presidente do Botafogo, John Textor, foi denunciado nesta quarta-feira (3) ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após não comprovar sobre as informações que diz ter a respeito da manipulação de resultados no futebol brasileiro. O julgamento ocorre no dia 15 de março, na primeira comissão disciplinar do tribular. Em caso de condenação, Textor pode pagar uma multa e ser suspenso.

O mandatário do Alvinegro Carioca foi denunciado dentro de dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e são eles:

Artigo 220-A, inciso I: Deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil, com fixação de prazo para cumprimento da obrigação.

Artigo 223: Deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Parágrafo único. Quando o infrator for pessoa natural, a pena será de suspensão automática até que se cumpra a decisão, resolução ou determinação, além de suspensão por noventa a trezentos e sessenta dias e, na reincidência, eliminação.

No mês de março, John Textor afirmou ter provas, incluindo gravações de árbitros, de que diversas partidas teriam sofrido por manipulação de resultado nos anos de 2021,2022 e 2023. Após as declarações, a procuradoria solicitou a abertura de inquérito para colher as informações.

O presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, foi quem acolheu o pedido e determinou que Textor juntasse as informações que tinha no prazo de três dias. O norte-americano chegou a se manifestar, mas não apresentou as provas.

Mauro Marcelo de Lima e Silva, relator responsável por processar o inquérito, pediu por um novo prazo de entrega do presidente do Botafogo, que novamente não foi cumprido. No dia 14 de março, o caso foi levado ao pleno em sessão que votou em unaminidade pela competência da Justiça Desportiva para a apuração dos fatos. A maioria dos votantes não referendaram a suspensão de Textor, mas o presidente será julgado.

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