Quando Cauly Oliveira foi anunciado pelo Bahia em fevereiro desde ano, a torcida não imaginava o que o porto-segurense, vindo do Ludogorets, fosse capaz de fazer pelo Esquadrão de Aço. Isso porque o começo não foi dos melhores.
A sua primeira partida no Tricolor foi justamente a goleada sofrida por 6 a 0 contra o Sport, na Ilha do Retiro, pela Copa do Nordeste. Em um campo pesado por conta da chuva, ele teve uma atuação discreta, completamente irrelevante diante do vexame contra o grande rival na região.
Depois do trauma, o brilho do camisa oito começou a aparecer. Na goleada de 4 a 1 sobre o Jacuipense, pela primeira fase da Copa do Brasil, o meia deixou a sua marca e o desempenho animou a torcida.
A partir daí, só coisas boas para o "mágico". Na semifinal do Baianão, contra o Itabuna, dois gols marcados. No jogo do título estadual contra o Jacuipense, mais um gol. E assim por diante.
Cauly foi um dos nomes do título baiano 50 do Bahia | Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia
A grande prova de fogo, sem dúvida, era o Campeonato Brasileiro. E apesar os problemas físicos por emendar uma temporada na outra, ele não se omitiu e foi essencial para o Tricolor conseguir a permanência na Primeira Divisão. No total, foram quatro gols e nove assistências durante os pontos corridos.
No total, foram 47 jogos, com dez gols e dez assistências. Os bons jogos renderam a Cauly o carinho da torcida. A idolatria foi tanta a ponto de um torcedor colocar o nome do atleta em seu filho. Como não poderia deixar de ser, ele despertou os olhares de outros clubes brasileiros. Recentemente, o Palmeiras fez uma primeira investida, negada pela diretoria tricolor. Ele tem contrato até 2026 e uma multa rescisória estipulada em 50 milhões de euros. E o Tricolor pensa em renovar.
A temporada 2024 se inicia para o Bahia no dia 17 de janeiro. Pelo Campeonato Baiano, o Esquadrão do técnico Rogério Ceni vai enfrentar o Jequié na Arena Fonte Nova.
Cauly foi destaque do Bahia em 2023 | Foto: Maurícia da Matta / Bahia Notícias
