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Ítalo Rodrigues relembra trajetória e fala sobre primeira conversa com Fábio Mota: "Essa não vai me escapar"

Em entrevista ao Podcast BN na Bola na noite desta segunda-feira (18), Italo Rodrigues, diretor de futebol do Esporte Clube Vitória falou de sua trajetória no meio futebolístico, do seu desejo de se tornar treinador no início da carreira, e de sua chegada ao Leão.

Por PRADO AGORA em 18/03/2024 às 20:59:28
Em entrevista ao Podcast BN na Bola na noite desta segunda-feira (18), Italo Rodrigues, diretor de futebol do Esporte Clube Vitória falou de sua trajetória no meio futebolístico, do seu desejo de se tornar treinador no início da carreira, e de sua chegada ao Leão.

"Começei no Náutico como estagiário e saí como diretor executivo. O futebol é um meio fechado? É um meio fechado, mas acredito que quem quer corre atrás e se dedica. Entrei com o intuito de ser treinador, mas eu não sabia e tinha um perfil de gestão. E aí fui organizando, subindo pelas divisões de base e cheguei no profissional. Fiquei um tempo no Náutico, depois fui para o Paysandu. Fui campeão paraense e, depois, recebi um convite do CSA. Foi bom porque minha família mora por perto. Depois eu saí e recebi um convite para fazer consultoria no Paraguai para dois times.", disse.

"Ao final do ano, um dos times me fez o convite para ser diretor. É um futebol totalmente diferente, que tem o futebol argentino como modelo - que pra mim tem um futebol muito atrasado -, e tentei mostrar e concientizar um pouco que muitas vezes não é falta de recurso. Bato muito nessa tecla no Vitória: uma coisa é você não ter dinheiro, outra coisa é você não ter organização. Vamos ser duros com organização. Fui para lá com um projeto muito claro, só volto para o Brasil quando eu enxergar que é uma oportunidade que vai, de fato, elevar o nível da minha carreira.", continuou.

"E aí, eu estava no Brasil para visitar meu filho, quando coincidentemente, o Fábio (Mota) me ligou. Aí eu falei 'Cara, essa não vai me escapar não'. Vi que tinha um vôo programado para Salvador e comprei a passagem. Pedi para uns amigos enviarem as referências que tinham sobre mim para ele. Cheguei em Salvador, sentamos e conversamos e cá estou eu, um ano e quatro dias de trabalho.", finalizou Rodrigues.

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