Gustavo Castelucci comenta sobre a experiência vivida no famoso Ba-Vi da Vergonha: "Achei um desrespeito"

Na entrevista do BN na Bola com Gustavo Castelucci, nesta segunda-feira (4), o jornalista, em debate sobre a violência nos estádios, falou sobre o "Ba-Vi da Vergonha", ocorrido no dia 18 de fevereiro de 2018. Conhecido por muitos também como o "Ba-Vi da Paz", a partida foi marcada por uma briga generalizada entre jogadores do Bahia e do Vitória, que culminou no final precoce do jogo. O Tricolor venceu o jogo por W.O após sete jogadores do Leão serem expulsos. No total, 9 jogadores receberam o cartão vermelho naquela partida.

"Foi tenso, parecia que ia ser só uma provocação. Fernando Miguel foi cobrar o tiro de meta e depois teve que "proteger" Vinícius o tempo todo, fazendo cobranças à provocação feita para a torcida do Vitória. Logo após o primeiro soco, Fernando Miguel tenta afastar Vinicius da confusão mas não conteve os jogadores que chegaram fazendo a agressão. Virou aquela coisa, o jogo não andava, recomeçava e começava, saiu um, dois, três, quatro e de repente acabou o jogo, justo na aposentadoria de Jailson Macedo Freitas, coitado, Jailson merecia uma aposentadoria melhor, apitou tanto jogo bom e foi parar no BaVi da vergonha. Você percebe que quando o árbitro vai expulsar ele lamenta e não consegue acreditar."

"Achei uma desrespeito ao profissional. Todo mundo tem seu time na infância, quando você vira jornalista você não joga o seu time longe, você guarda no cantinho do coração e passa a ser mais racional, mas naquela situação o cara tá sendo profissional, se ele falasse algo errado ele se queimava. O julgamento mostrou isso depois, falar que o cara é Bahia e que tá inventando história é um desrespeito, pois ele é um profissional daquilo ali e é perito no assunto. Achei um desrespeito e deu no que deu, no fim das contas foram julgados e culpados os responsáveis", finalizou.